Um olhar do universo sobre si mesmo


Nós, seres humanos, somos a única espécie nesse planeta capaz de olhar para o mundo e se perguntar: de onde veio tudo isso? Foi criado por algo? Surgiu do nada? Quais são seus constituintes? Como chegamos até aqui? O que há lá fora?

A Nebulosa do Anel, fica a 2.300 anos-luz da Terra, na constelação de Lira.
Todas essas perguntas nos intrigam durante milênios e, com essa curiosidade, embarcamos numa viagem de descobertas e realizações que nos trouxe à esse conturbado mundo em que vivemos hoje. A ciência é o empreendimento humano com maior impacto em nossas vidas, seus resultados estão em todos os lugares: nos edifícios, nos meios como nos locomovemos e nos comunicamos e na forma como vemos o mundo ao nosso redor. Através da ciência, somos capazes de dar a volta ao mundo em questão de horas, ir ao espaço, mandar robôs à outros planetas, tirar fotos de bilhões de anos luz de distância e deslumbrar o quão vasto e misterioso é o universo em que vivemos.

Mas no nosso quotidiano, estamos sob pressões sociais, psicológicas, biológicas que nos levam a gastar nossas energias na sobrevivência, esquecendo durante boa parte de nossas vidas, alguns durante toda a vida, o que realmente somos. Nós, como todas as criaturas que conhecemos, fazemos parte desse universo, os átomos que constituem nossos corpos foram forjados no centro de estrelas a bilhões de anos atrás. Nós somos o universo. Como somos a única criatura conhecida capaz de formular questões existenciais e, ao menos em parte, responde-las, sendo assim, nós somos o próprio universo consciente e capaz de investigar a si próprio, somos o universo olhando para si e tentando defini-lo, descobrir seus mistérios, sua origem, formar um olhar do universo sobre si mesmo. 

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